08 nov 2019

Desafios Respiratórios na Suinocultura

As doenças respiratórias representam atualmente um dos maiores desafios dentro da suinocultura moderna gerando alto prejuízo econômico e produtivo.

Estas perdas são representadas por aumento nos gastos com medicamentos, prejuízos nos índices zootécnicos e condenações de carcaças nos abatedouros.

Um estudo brasileiro demonstrou que 69,3% dos animais apresentam lesões pulmonares ao abate e estima-se que 0,5% dos suínos abatidos no Brasil tenham suas carcaças desviadas da linha de abate por lesões respiratórias.

Os principais agentes envolvidos nas doenças respiratórias em suínos são enzoóticos na maioria das granjas, sendo que alguns deles fazem parte da microbiota normal do trato respiratório, estes vão desde bactérias, vírus, micoplasmas, podendo ser os responsáveis primários, secundários e ocasionais (Quadro 1).

A etiologia dos problemas respiratórios em suínos é complexa, normalmente ocorre interação de dois ou mais agentes infecciosos, além do envolvimento de fatores de risco relacionados ao manejo e ambiente onde os animais são criados, com isso o termo “complexo respiratório dos suínos” (CRS) tem sido muito utilizado para referenciar os quadros clínicos.

Atualmente nos quadros complexos de pneumonia há interação do SIV tipo A, M. hyopneumoniae e PCV2 como agentes primários e Pasteurella multocida como secundário, apesar de seu papel como agente primário já ter sido estabelecido no Brasil.

Quadro 1. Principais agentes envolvidos nas doenças respiratórias em suínos

 

As perdas por pneumonia enzoótica, por exemplo, podem chegar a 20% na conversão alimentar e 30% no GPD, dependendo da gravidade das lesões causadas por infecções secundárias e ainda pode atrasar o abate de 6 a 25 dias. Em 2008 foi estimado que 0,5% das carcaças de suínos abatidos no Brasil foram desviadas da linha de abate por lesões respiratórias.

Portanto, é imprescindível criar e manter um programa mais adequado de biossegurança reduzindo a chance de desenvolvimento de desafios respiratórios complexos, realizar um bom manejo de colostro nos leitões ao nascimento auxiliará na redução de possíveis desafios respiratórios e garantir uma boa ambiência para que os patógenos comensais e oportunistas não consigam desenvolver quadros subclínico ou clínico.

Figura 01. Complexo das Doenças Respiratórias dos Suínos

A Ourofino Saúde animal tem em seu portfólio dois importantes produtos para o Suinocultor utilizar no Complexo de Doenças Respiratórias. São eles o Lactofur e Resolutor.


LACTOFUR:

Ceftiofur a 10%, altamente concentrado e com amplo espectro de ação,

Moderno: Cefalosporina de 3ª geração,

1mL para cada 20 kg de peso vivo,

Não necessita período de carência, ou seja, ideal para ser utilizado também nos animais da terminação.

 

RESOLUTOR:

Marbofloxacina 20%, a mais concentrada do mercado,

Atinge elevada concentração em células imunes,

Alta lipossolubilidade – facilidade em atravessar a membrana plasmática de células,

1 mL para cada 25 kg de peso vivo.

Andrea Panzardi e Gisele Ravagnani

Especialista técnica

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