10 abr 2023

Como lidar com os desafios do confinamento?

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina in natura do mundo. De janeiro a dezembro de 2022, o Brasil exportou 1,996 milhão de toneladas de carne bovina in natura, um volume 28% maior que em 2021 e 15,7% superior do recorde, registrado em 2020. Visto isso, a necessidade de tornar a produção mais efetiva e tecnológica tem se tornado um objetivo.

Logo, o confinamento do gado tem se mostrado uma estratégia que garante economia ao produtor, alta qualidade ao produto e rentabilidade ao negócio. Buscando o bem-estar dos animais confinados, o manejo sanitário torna-se um dos principais pontos de atenção nesse tipo de produção. Portanto estratégias sanitárias e de prevenção são necessárias para garantir uma produção de qualidade.

  As principais enfermidades observadas no gado confinado são: pneumonia, problemas de casco, verminoses, acidose, timpanismo, diarreia e ferimentos.Dentre esses problemas, a pneumonia é a enfermidade que mais mata em confinamento.

Um estudo objetivou investigar a morbidade e a mortalidade da Doença Respiratória Bovina (DRB) em um confinamento no sudeste do Brasil com quase 200 mil novilhos. A morbidade geral foi de 7%, enquanto a mortalidade foi de 0,64%. Somente para os quadros respiratórios, esse valor de morbidade foi de 6,13%, compreendendo quase 90% das causas de óbito do confinamento. As perdas econômicas projetadas para a morbidade associada à DRB podem chegar a 6,31 milhões de dólares ao ano.

 

Fonte: Baptista et al., 2017
 

Os problemas respiratórios costumam prejudicar os animais no início do confinamento, devido a fatores estressantes como: baixa imunidade, superlotação, mistura de animais de diferentes lotes e idades, estresse térmico, mudanças na dieta e elevada carga parasitária.

Esses fatores levam à queda da imunidade e portanto, os bovinos ficam susceptíveis a doenças virais, como IBR, PI3 e BRSV, que também acabam por favorecer infecção por bactérias oportunistas como Pasteurella multocida e Mannheimia haemolytica. Os quadros respiratórios podem afetar diretamente a performance e as características de carcaça dos animais, impactando negativamente no valor pago ao produtor (Blakebrough-Hall et al., 2020).

A prevenção da DRB viral fica por conta da vacinação, que deve ser realizada logo na entrada dos animais ao confinamento. A vacina Supravac 10, disponibilizada pela Ourofino Saúde Animal, é uma vacina destinada à profilaxia das enfermidades respiratórias e reprodutivas dos bovinos. Supravac 10 contém vírus inativados de BVD Tipo 1 e Tipo 2, IBR, Vírus Respiratório Sincicial Bovino e Parainfluenza Bovina, além de bacterinas do cultivo de Pasteurella haemolytia e diversas cepas de Leptospira spp.

Para o tratamento dos casos já presentes e também para prevenção da DRB bacteriana, precisamos de uma base de rápida ação e permanência pulmonar. Para isso, a Ourofino Saúde Animal também disponibiliza o Tulaxx, tulatromicina de rápida ação e alta permanência pulmonar. O Tulaxx age nas principais bactérias causadores destes problemas respiratórios no rebanho (Pasteurella multocida e Mannheimia haemolytica) e protege o seu animal nos períodos de maior risco. É a ação mais prolongada pelo menor investimento.

Bruna Gomes Alves - Especialista Técnica em Saúde Animal da Ourofino Saúde Animal

Júlia Veronez - Estagiária Departamento Técnico

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