09 mar 2020

Salmonelose: conheça os prejuízos na avicultura

O Brasil é destaque mundial pela sua forte produção no setor agropecuário e o ramo da avicultura tem sido o mais evoluído nos últimos anos. Na produção de carne de frango, o Brasil é segundo maior produtor mundial e o maior exportador, de acordo com dados da Embrapa (2018). Dentre as áreas responsáveis por esse avanço destacam-se o melhoramento genético, a nutrição, as técnicas de manejo e a sanidade. Qualquer falha em uma dessas áreas pode afetar o desempenho das aves e, consequentemente, elevar o custo de produção.

Quando o assunto é sanidade, o avicultor deve estar sempre alerta com algumas doenças infecciosas, principalmente a Salmonella.

As salmoneloses aviárias são causadas por bactérias do gênero Salmonella e compreendem microrganismos patogênicos tanto para o homem quanto para os animais. Estas estão entre as principais doenças das aves comerciais sendo que sua presença em plantéis avícolas além de resultar em perdas econômicas, também representa riscos relacionados à saúde pública.

Essas bactérias infectam as aves e podem causar três enfermidades distintas: a pulorose (Salmonella Pullorum); o tifo aviário (Salmonella Gallinarum) e o paratifo aviário, causado por outros agentes não mencionados. No paratifo aviário destaca-se a Salmonella Enteritidis, causadora de toxinfecções alimentares em seres humanos, pelo consumo, principalmente de produtos alimentícios de origem avícola, como carne, ovos e seus derivados.

De acordo com a legislação brasileira, é necessária a monitoria dos lotes por fiscais ou médicos-veterinários habilitados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Caso ocorra a confirmação de pulorose ou tifo aviário, o lote deve ser sacrificado. As matrizes infectadas com S. Enteritidis e S. Tphymurium devem ser mantidas em quarentenário; os ovos devem ser eliminados ou destinados à pasteurização, enquanto as aves são tratadas. No caso de avós, é recomendado o sacrifício compulsório. O uso de vacinas vivas ou inativadas em reprodutoras para a prevenção de Salmoneloses não é permitido, embora seja uma prática comum e até obrigatória em alguns países. O uso de vacina em matrizes implica em reação sorológica positiva nos testes do programa de controle de qualidade e erradicação de pulorose e tifo aviário que, numa primeira análise, não poderão ser diferenciados da reação positiva decorrente de um surto de campo.

Para o controle e tratamento dessa e de outras enfermidades, a Ourofino Saúde Animal tem em seu portfólio o FOS 350 que é um produto a base de Fosfomicina, antimicrobiano indicado para a espécie Gallus gallus domesticus (frangos de corte, matrizes de frangos de corte e poedeiras comerciais) em enfermidades causadas por Escherichia coli, Pasteurella multocida, Salmonella enteritidis, Staphylococcus aureus e Streptococcus sp, além disso FOS 350 possui vitamina C em sua formulação, com ação imunomoduladora. O FOS 350 é de uso oral e deve ser misturado à água ou à ração, de 3 a 5 dias consecutivos ou a critério do médico-veterinário. O período de carência é de um dia para carne e 10 dias para ovos.

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Gisele Ravagnani

analista técnica da Ourofino Saúde Animal

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