Artigos - Mastite clínica grave. E agora?

24 out 2021

Mastite clínica grave. E agora?

Sabemos o quanto a mastite clínica impacta diretamente na propriedade, seja pela diminuição da produção de leite, custo direto com tratamentos, diminuição da qualidade do leite, custos veterinários, mão de obra extra e maior chance de morte e descarte das vacas doentes. Além disso, a mastite clínica é responsável pela maior chance de resíduo de antibióticos no leite, embora a terapia antimicrobiana não seja necessária em todos os casos. Os casos leves e moderados são os casos mais comuns de mastite clínica observados em qualquer propriedade, no entanto, a mastite clínica grave compreende cerca de 10 a 15% de todos os casos e pode representar um problema agudo, já que na maioria das vezes o caso clínico tem curta duração e rápida progressão da doença, podendo levar o animal à morte.

Dentre os principais agentes causadores associados com a mastite grave estão os agentes ambientais, com destaque para a Escherichia coli e a Klebsiella spp. No entanto, os sintomas podem ser variados e agressivos, com desidratação, choque ou morte, ocasionados principalmente pela presença de inúmeras toxinas bacterianas. A presença dessas toxinas e a velocidade de crescimento das bactérias na glândula mamária ditam a gravidade dos sintomas observados.

As pesquisas indicam grandes perdas de produção de leite como os principais efeitos a longo prazo das infecções causadas por E. coli e Klebsiella spp. No entanto, as infecções por Klebsiella spp. podem se cronificar com facilidade e durar vários meses durante a lactação, provocando perdas até maiores de produção quando comparadas às causadas por E. coli. Além disso, os riscos de descarte por Klebsiella spp. também são maiores.

Assim, vemos a importância da prevenção da mastite clínica grave, ainda mais quando colocamos a possibilidade de agravamento dos sinais clínicos e risco de perda dos animais. Por isso, devemos nos atentar aos fatores de risco gerais da mastite clínica que podemos controlar pelo manejo na propriedade:

  • Manejar bem o ambiente: o controle da limpeza das instalações deve ser realizado periodicamente, bem como a limpeza das camas, independentemente do tipo de sistema de produção. O intuito aqui é sempre diminuir a carga bacteriana presente no ambiente. Uma boa saída é a limpeza das instalações com desinfetantes como o CB30 por exemplo.
  • Manejo correto da ponta do teto: Para evitar a entrada de bactérias a ponta do teto deve ser limpa, seguindo o manejo correto da ordenha, com a utilização de bons desinfetantes.
  • Manejo da vaca: Para melhorar a resposta da vaca contra as bactérias, principalmente as ambientais, devemos fornecer boa dieta, garantindo que a nutrição esteja adequada, ambiente confortável, uso de vacinas (se for o caso da fazenda) e claro, descarte dos animais crônicos.

Ao contrário dos casos leves e moderados, os quais podemos fazer o diagnóstico rápido para nortear o melhor protocolo de tratamento, os casos graves necessitam de tratamento imediato, já que há rápida progressão dos sinais clínicos e o animal apresenta uma condição geral ruim. Embora não saibamos ao certo a causa das infecções nesse cenário, fazemos o tratamento intramamário, combinado ao antibiótico sistêmico acompanhados da terapia de suporte, que nesse caso se torna essencial.

A Ourofino Saúde Animal possui excelentes alternativas que podem auxiliar o produtor no tratamento desses casos graves. A aplicação intramamária fica por conta de um antibiótico de amplo espectro, alta eficácia e baixo descarte, como é o caso do Ciprolac. Além disso, fazemos a utilização do Resolutor, antibiótico injetável de rápida ação, que para a mastite grave é fundamental. O Resolutor consegue agir nos primeiros 30 minutos e já reduzir a multiplicação bacteriana, amenizando os sinais clínicos. E claro, não podemos nos esquecer da utilização do Maxicam 2%, que vai aumentar a chance de cura dessa infecção e proporcionar maior bem-estar a este animal doente. Acerte na escolha, nossa linha leite está aqui para te ajudar!

Mastite clínica: Ciprolac, Resolutor e Maxicam 2% Ourofino

Bruna Gomes

Especialista técnica em Saúde Animal na Ourofino Saúde Animal

Tags

Newsletter

Cadastre seu e-mail e receba nossa newsletter.


Deixe o seu comentário