07 jun 2022

Examina Trata: protocolo de entrada de confinamento

Será que é possível padronizar um protocolo de entrada exclusivo para confinamentos?

Vamos direto ao ponto, a resposta é NÃO....

E se você ficou espantado com essa resposta, então nossa missão aqui precisa ser bem esclarecedora. No confinamento, aquilo que parece ser um sistema único, com animais sendo processados na chegada e depois mantidos durante todo o período estático até a data de embarque para o abate, não revela exatamente uma padronização dos animais quanto ao histórico de origem, comportamento, manejo e de sanidade antes da sua chegada nesta etapa final.

A origem dos animais pode variar em inúmeros aspectos:

  1. Sistemas de manejo mais ou menos tecnificados: ciclo completo, recria, TIP, sequestro, catira, boitel entre outros;
  2. O entrevero intencional de animais de diferentes grupos de origem para formar lotes mais padronizados traz grandes riscos na entrada do confinamento, aumentando competições e sodomia, consequentemente problemas sanitários;
  3. Técnicas de manejo dos animais: há diversas formas de realizar os manejos na propriedade, animais que são bem manejados (Manejo Racional ou Nada nas mãos) ou aqueles mais brutos sem respeitar os animais;
  4. Nutrição e Condicionamento: muitos animais podem vir já adaptados a uma rotina de cocho para lamber proteinado ou creep, enquanto outros nunca tiveram acesso ao menos ao sal branco. Animais bem condicionados se adaptam mais rapidamente e apresentam bom desempenho;
  5. Distância de transporte: alguns animais chegam a se deslocar por mais de 2 a 3 dias até chegarem ao confinamento, chegando desidratados, desmineralizados, fracos e com graves distúrbios energéticos e metabólicos em diferentes graus contribuindo para altas taxas de mortalidade. O calor da viagem, fezes e urina acumulada provocam causticação das mucosas, vias aéreas e pele dos animais;
  6. Histórico sanitário: algumas propriedades foram capazes de estabelecer protocolos sanitários excelentes, construindo uma imunidade firme, consolidada e capaz de suportar com êxito as mudanças de manejo impostas, já outros, além de acumular os problemas citados anteriormente poderão ainda piorar as condições sanitárias. Podem apresentar baixa imunidade para pneumonias e alta carga parasitária, atrasando o desempenho dos animais e provocando até mesmo mortes;
  7. Animais com neofobia ou avessos as novidades: esses animais, devido a diversos fatores, incluindo alguns já citados anteriormente, não aceitarão a nova proposta de criação (confinamento) e se não forem retirados ou estimulados, entrarão em desequilíbrio hidroeletrolítico e colapso metabólico, vindo a óbito em poucos dias.

Na tabela abaixo podemos observar as principais variáveis que afetaram em maior ou menor proporção muitos confinamentos. Nesta tabela apontamos as principais soluções para os problemas metabólicos e sanitários.

Quando o assunto é controle sanitário, na entrada do confinamento é importante que todos os animais sejam padronizados, há uma grande necessidade de se criar uma identidade sanitária e imunológica consistentes, pois será a última chance que estes animais terão para serem tratados contra verminoses e imunizados contra enfermidades potencialmente fatais no confinamento. Evol é o mais completo e potente endectocida da atualidade recomendado para animais confinados com apenas 22 dias de carência, atendendo as exigências da Instrução Normativa nº 48 DAS – 2011) e Supravac 10, previne as pneumonias virais e bacterianas. Em algumas regiões há necessidade de prevenção contra a raiva com a Ourovac Raiva e devido a presença de alguns lotes que chegam com mais carrapatos, Colosso Pour On é viável e imediatamente eficaz contra as infestações.

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