Por que realizar a Indução a lactação?

A eficiência reprodutiva é um ponto crítico em rebanhos leiteiros, pois define o número de parições e, portanto, a quantidade de vacas que entrarão em lactação logo após o parto. Por outro lado, as vacas que não emprenham durante toda a lactação tendem a entrar no descarte involuntário da propriedade, mesmo muitas vezes sendo animais jovens e com excelente potencial de produção leiteira.

Uma possibilidade para a obtenção de uma lactação, mesmo em animais não gestantes, é a indução de lactação. Através de um protocolo hormonal que mimetiza as oscilações que ocorrem semanas antes do parto é possível estimular o desenvolvimento da glândula mamária e a produção de leite.

Desta forma, a indução é uma excelente ferramenta para aumentar a porcentagem de vacas em lactação do rebanho e, portanto, aumentar a lucratividade da atividade. Para isso, alguns cuidados devem ser tomados.

Somente vacas sadias (sem laminite, metrite, mastite, problemas respiratórios ou qualquer outro quadro de inflamação) devem receber o protocolo, que deve ser iniciado em vacas que estão há, no mínimo, 40 dias secas.
As vacas devem ter um bom escore de condição corporal, idade adequade e terem um histórico de boa produção, ou seja, uma vaca com genética boa. 

Como o protocolo tem duração de 21 dias, estas vacas completarão ao menos 60 dias de período seco.

Para a realização do protocolo são utilizados: benzoato de estradiol, progesterona, prostaglandina e a dexametazona.

Semelhante às vacas após a parição, as vacas de indução iniciam produzindo o colostro que deve ser descartados por pelo menos 9 ordenhas. Interessantemente, vacas após o protocolo de indução de lactação costumam apresentar boa taxa de concepção na primeira IATF realizada entre 45 e 60 dias após o início da lactação induzida.


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