08 nov 2018

Como reduzir os prejuízos econômicos causados pelas doenças respiratórias?

Mesmo o Brasil sendo um dos maiores produtores de gado de corte do mundo, a pecuária brasileira ainda apresenta baixa eficiência, sendo comum a produção de bovinos a pasto em condições precárias. Portanto, é imprescindível a intensificação dos sistemas de produção para maximizar os resultados nas propriedades.

Nesse contexto, os sistemas de produção intensivos vêm crescendo em todo o território brasileiro. No entanto, situações de estresse como alterações climáticas, alta taxa de lotação e mudanças abruptas no sistema de criação podem comprometer a imunidade dos animais. Assim, os mecanismos de defesa do trato respiratório ficam comprometidos, o que favorece a proliferação de agentes patogênicos e o estabelecimento de enfermidades respiratórias.

Na pecuária de corte, as doenças respiratórias ocorrem principalmente nas primeiras três semanas após o início do confinamento, embora os animais possam ser acometidos em outras fases, dependendo das condições ambientais e imunitárias. Diante disso, grandes prejuízos econômicos são atribuídos à redução no desempenho produtivo, com grandes perdas aos produtores.

As doenças respiratórias observadas nos bovinos são causadas por vírus, bactérias ou por uma combinação desses agentes. Em condições normais, o sistema respiratório impede a entrada de agentes lesivos ou os removem. Porém, fatores ambientais predisponentes como alta taxa de lotação, poeira e ventilação inadequada funcionam como agentes depressores do sistema imune e, simultaneamente, podem propiciar a propagação de agentes patogênicos entre os animais.

A cura microbiológica depende da severidade da infecção e do agente envolvido. Nos casos mais avançados pode ocorrer até mesmo comprometimento permanente do sistema respiratório. Nestes casos, o animal pode sobreviver, mas terá o desempenho prejudicado devido à redução da capacidade respiratória. Dessa forma, a eficiência do tratamento está diretamente associada à agilidade na identificação de indivíduos doentes e na escolha da terapia antimicrobiana mais efetiva.

Antimicrobianos de alta potência e que tenham facilidade para entrar no sistema respiratório devem ser os escolhidos para o tratamento. Também é importante fazer associação com anti-inflamatório para que o animal possa voltar a produzir mais rapidamente. Pensando nisso, a Ourofino tem o protocolo de tratamento ideal para as doenças respiratórias que consiste na utilização do Resolutor® e do Maxicam 2%.

 

Janielen da Silva

Analista técnica em saúde animal na Ourofino Saúde Animal

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