Notícias - Os gargalos da Estação de Monta

16 out 2019

Os gargalos da Estação de Monta

Quando você começa a planejar a sua estação de monta? A resposta dessa pergunta diz muito sobre os resultados que você atinge na reprodução do seu rebanho. Os benefícios da estação de monta são muitos, entre eles a concentração de nascimentos em épocas favoráveis, padronização dos bezerros, aumento na taxa de concepção. Porém, se não tem planejamento, é impossível visualizar todo o processo, estabelecer e alcançar os índices desejados, fazer a gestão de insumos e a contratação de mão de obra qualificada.

O primeiro ponto a ser observado é o melhor período para começar a estação de monta. Para as matrizes o recomendado é na época de maior disponibilidade e qualidade de pastagem. Outro ponto importante é conhecer seu rebanho, para saber se as matrizes da fazenda estarão prontas para entrar em reprodução. A partir disso, identificar quais são as necessidades reprodutivas de cada categoria e traçar estratégias para cada lote. Com as avaliações fisiológicas e reprodutivas feitas e escore de condição corporal identificado é possível saber como está o rebanho e assim traçar estratégias de forma efetiva e gerenciar dados. Um bezerro a cada dois anos. Essa é a média dos rebanhos brasileiros. O primeiro parto das novilhas é por volta de 48 meses. Vacas mais eficientes produzem um bezerro a cada 15 meses, em média.

Qual a distância entre a primeira e a segunda? Depende da falta de investimento em tecnologias como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), não fazer melhoramento genético do rebanho, não descartar animais tardios, longo intervalo entre gestações e não programar o manejo para o período de maior disponibilidade de pastagem para a matriz. Uma vaca Nelore, por exemplo, tem período de gestação de 295 dias. Para parir um bezerro por ano, ela tem apenas 70 dias para emprenhar novamente e há que se considerar o tempo de involução uterina que é de 35 a 40 dias. Uma fazenda que realiza um trabalho de melhoramento genético ainda pode ter em seu rebanho novilhas aptas a serem desafiadas aos 13 ou 14 meses de idade, usando a IATF, umas das técnicas mais acessíveis e aplicadas desde o pequeno ao grande produtor. A identificação, seleção e o manejo desses animais devem ser acompanhados por um médico-veterinário especialista em reprodução. No período chuvoso, é um equívoco ter partos. Os animais que nascem no período seco são menos expostos a doenças e parasitas, e geralmente desmamam mais pesados, pois há mais pasto nesta época da desmama (entre fevereiro e abril). Para complementar a nutrição, o produtor pode investir em sal proteinado no cocho e em ração, avaliando o custo-benefício. Uma boa sugestão é o creep-feeding, onde o bezerro passa a depender menos da mãe e diminui o número de mamadas, ajudando a antecipar o desmame.

Este cenário pode impactar em um retorno mais rápido da vaca ao cio. Hoje cerca de 12% do rebanho nacional é inseminado artificialmente. Estamos crescendo em relação ao uso de biotecnologias reprodutivas entre os produtores que pensam na rentabilidade e longevidade do negócio. A IATF oferece excelente custo-benefício. Entre as principais vantagens estão a eliminação de observação de cio, diminuição do intervalo entre partos, melhoramento genético, ganho de eficiência reprodutiva, concentração de nascimento e bezerros homogêneos. Para o sucesso da técnica dois fatores são fundamentais: investir em produtos eficientes e mão de obra qualificada, sendo este decisivo no resultado final da estação de monta. Erros na aplicação dos hormônios, no descongelamento do sêmen, não fazer um manejo racional provocando estresse nas fêmeas, por exemplo, podem impactar diretamente na taxa de prenhez e aumento de custo. Com o implemento da IATF na estação de monta é possível planejar a capacitação da equipe com antecedência.

A equipe técnica da Ourofino Saúde Animal oferece o curso de IATF aos parceiros da empresa, tanto no Centro Técnico de Capacitação da companhia, em Guatapará (SP), como em fazendas pelo Brasil.

IATF

Uma coisa precisa ficar clara: a separação de lotes. Cada categoria animal tem uma necessidade especifica quanto à reprodução. Fica a critério do pecuarista e do médico-veterinário decidirem qual lote inseminar primeiro. Uma boa sugestão é iniciar com as multíparas, depois novilhas e finalizar com as primíparas. O touro melhorador ideal é aquele que atende as necessidades de cada categoria, portanto é importante ter o controle zootécnico do rebanho na escolha do sêmen para um acasalamento assertivo. A IATF possibilita personalizar os protocolos para cada categoria. A linha de reprodução da Ourofino é completa: Sincrocio, Sincrodiol, SincroCP, Sincrogest Injetável, Sincrogest Dispositivo Intravaginal, Sincroforte e Sincro eCG. O portfólio oferece opções de estratégias que podem incrementar as taxas de prenhez, como indução de ciclicidade em novilhas e GnRH na IATF (Sincroforte) ou suplementação progesterona (Sincrogest Injetável). Lembrando que cada fazenda tem uma realidade e o médico-veterinário é o responsável por estabelecer o melhor protocolo de acordo com o seu rebanho.

Raio X do eCG

O que é e para que serve o hormônio?

É uma gonadotrofina coriônica equina que possui uma função primordial dentro do protocolo de IATF. A eCG aulixia no crescimento folicular dos animais em desafio nutricional, consequentemente isso reflete em uma maior taxa de prenhez em fêmeas bovinas.

Como o produto age?

Um folículo maior terá uma série de consequências positivas, como maior produção de estrógeno circulante no organismo da fêmea, melhores sinais de cio, maior formação de um corpo lúteo e maior progesterona circulante. Tudo isso resulta em maiores taxa de prenhez.

Qual é o momento correto de usar?

Deve ser usado sempre dentro do protocolo de IATF estabelecido pelo médico-veterinário. Normalmente no mesmo momento da retirada do dispositivo de progesterona.

Pode ser usado em toda categoria animal?

Sim, em todas elas: novilhas, primíparas, multíparas. Converse com o médico-veterinário para que ele oriente o melhor protocolo para o seu rebanho.

O que dizem os testes a campo?

Em diferentes trabalhos realizados e publicados esta molécula sempre se mostrou essencial dentro dos programas reprodutivos traduzindo em melhorias significativas em relação à prenhez. Por ser uma molécula biológica, a Ourofino é a única empresa que realiza testes de controle de qualidade nas fêmeas bovinas em todos os lotes produzidos, o que garante sua eficácia e atesta sua qualidade e resultados a campo.

Novidade

A Ourofino Saúde Animal atualmente é a única empresa que disponibiliza no mercado a progesterona injetável de longa ação para bovinos – o Sincrogest Injetável. Com formulação exclusiva, possui 150 mg de progesterona por ml de produto. A novidade é o lançamento de dois novos protocolos: o Pre-Synch Ourofino (protoloco na página 10 para vacas paridas) e a indução de ciclicidade em novilhas com um único manejo. O departamento Técnico da Ourofino, em parceria com pesquisadores de diversas universidades desenvolveu os estudos para embasar ambos os protocolos. “O Pre-synch Ourofino para fêmeas de corte paridas foi feito em parceria com o professor José Nelio Sales, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Realizamos quatro estudos em vacas paridas Nelore e Angus, totalizando mais de 2.500 animais e indicando um incremento de 5 a 10% na taxa de prenhez quando foi utilizado 1 ml de Sincrogest Injetável, 10 dias antes do início do protocolo de IATF, sendo exclusividade da Ourofino”, explica o especialista técnico em Reprodução Animal da Ourofino, Bruno Freitas.

“Para o protocolo de indução de ciclicidade em novilhas, tínhamos basicamente três formas para realizar:

1) com dispositivo de 4° uso e estrógeno;

2) com Sincrogest Injetável e estrógeno;  

3) com Progestágeno de administração oral e estrógeno.

Buscando trazer ainda mais praticidade no manejo, foi desenvolvido o protocolo de indução de ciclicidade utilizando apenas o Sincrogest Injetável. A Ourofino irá revolucionar o mercado de indução de ciclicidade trazendo um protocolo exclusivo e com apenas um único manejo”, explica Bruna Guerreiro, especialista técnica em Reprodução Animal da Ourofino. Durante a última estação de monta, o professor da Universidade Federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul, Gilson Pessoa também fez um estudo, em novilhas taurinas, para avaliar a eficiência do protocolo de indução de ciclicidade com apenas um manejo. “Nós fizemos um estudo com a aplicação do Sincrogest Injetável em novilhas taurinas iniciando a estação reprodutiva 24 dias após a aplicação. Comparamos a associação de Sincrogest Injetável (D0) e cipionato de estradiol (D12) com o protocolo utilizando apenas o Sincrogest Injetável. Ambos os protocolos foram eficientes para induzir a ciclicidade das novilhas. O protocolo de indução com Sincrogest Injetável facilita muito o manejo das propriedades. Nesses lotes de novilhas taurinas pré-púberes a taxa de prenhez foi superior a 50%”, afirma.

 

Outras fotos

  • Notícias - Os gargalos da Estação de Monta

Tags

Newsletter

Cadastre seu e-mail e receba nossa newsletter.


Deixe o seu comentário