13 mai 2019

A importância do olhar do pecuarista na compra de bezerros

Primo Menegalli tem mais de 40 anos na atividade pecuária, contribuindo para a produção de carne bovina no País. Focado no trabalho de recria e terminação bovina, o pecuarista abate de 10 a 12 mil cabeças nelore por ano, pesando 22 arrobas, e possui parceria com os principais frigoríficos do mercado como o Marfrig. Num ramo onde afirma que “se demorou, errou”, Primo é assertivo na escolha do gado e diz que boa genética faz a diferença para a qualidade da carne. No Mato Grosso possui quatro fazendas e bem-estar animal é palavra de ordem. Todo manejo é feito dentro das boas práticas e o curral é antiestresse. Se o olho do dono é o que engorda o gado, o olhar do pecuarista também é primordial no momento da compra para avaliar o animal. A Juliana Matthes, do Ourofino em Campo, conversou com o Primo Menegalli sobre o assunto:


Juliana Matthes: Primo, o que você avalia na compra do bezerro?
Menegalli: Eu avalio a genética, pois ela é fundamental. Existem lotes que vêm misturados. Eu proponho ao produtor que eu faça a apartação do que avalio ser bom e coloco meu preço porque quero boi bom.


JM: Por que gosta de trabalhar com o Nelore?
Menegalli: Porque tem excelente genética, rende bastante e é fácil de trabalhar.


JM: Sobre a procedência dos bezerros que chegam à sua fazenda, além da genética você valoriza também a sanidade e a nutrição?
Menegalli: Sim, principalmente porque se eles chegam em boas condições sanitárias e nutricionais representa que o lugar é organizado. Onde tem organização tudo corre bem, isso não é diferente com o animal.

 

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