04 mai 2021

Confinamento: ajuste fino na sanidade, nutrição e operação contribui para os melhores indicadores

Na ponta do lápis, na calculadora, na planilha de Excel ou em um programa de gestão para confinamentos. Não importante o meio, mas os indicadores de produtividade devem ser exaustiva e diariamente avaliados. Os gestores de um confinamento estão a todo tempo verificando os custos da arroba produzida, gerenciando pessoas e tomando decisões. Todas as ações em um confinamento são de grande impacto porque a lucratividade é alcançada em pequenos acertos. Por outro lado, os animais precisam expressar ao máximo o ganho de peso em um curto espaço de tempo. Gestão estratégica para maior produtividade é a base para todos os setores e práticas do confinamento: administrativo/financeiro, sanidade, nutrição e capacitação da equipe são fundamentais para a sustentabilidade do negócio. Pequenas melhorias nos indicadores podem, em escala, impactar diretamente na lucratividade.

Um dos indicadores mais importantes do desempenho animal é o GMD (Ganho Médio Diário) pelo acompanhamento do ganho de peso diário é possível:

  • Planejar a saída dos animais
  • Gestão Nutricional
  • Avaliação do desempenho dos animais
  • Gestão financeira
  • Gestão sanitária

A gestão sanitária é fundamental para o bom desempenho do animal e afeta diretamente o GMD. Animais doentes apresentam baixo desempenho produtivo, redução do GMD (perda de peso em muitos casos) e até mesmo a morte. Enfermidades crônicas resultantes de parasitoses (verminoses, principalmente), infestações por carrapatos, anemias (hemoparasitoses) ou infecciosas, como lesões pulmonares, hepáticas, pododermatites (“frieiras”) e digestivas afetam negativamente o desempenho produtivo dos animais. Manejos operacionais dos lotes no transporte ou no curral podem provocar lesões e consequentemente a produtividade dos animais durante o período de engorda. Atenção especial deve ser dada na qualidade do manejo de curral para evitar acidentes e lesões nos animais, sendo fundamental, além da capacitação da equipe de manejo, o comprometimento dos colaboradores no processo.

Quando o assunto são as enfermidades infecciosas agudas, como pneumonias, clostridioses (manqueira) e polioencefalomalácia, a atenção deve ser especialmente focada no manejo de entrada, buscando a máxima eficiência sanitária preventiva. A taxa de refugagem de cocho é outra grande preocupação e a equipe deve definir estratégias para prevenção e reintegração do animal que refugou depois de recuperado. Desordens metabólicas são outra grande preocupação que afeta diretamente o GMD, reduzindo o desempenho dos animais. O conforto e o bem-estar animal garantem a máxima expressão do ganho produtivo em um sistema tão intensivo e tecnificado. Uma maneira eficiente de identificar e corrigir rapidamente problemas sanitários e nutricionais é a capacitação da equipe de campo para rondas sanitárias, leituras de cocho e comunicação com o time do escritório, gerando indicadores que influenciarão na tomada de decisões corretivas.

O protocolo sanitário de entrada é fundamental a padronização dos animais utilizando o Evol, endectocida com o maior espectro de ação antiparasitária, sendo o único capaz de atuar sobre todos os tipos de verminoses e parasitas externos. Até o momento, não há comprovação de parasitas que resistam ao Evol, permitindo que os animais confinados expressem seu máximo potencial produtivo, livres das parasitoses. Na prevenção das enfermidades respiratórios a melhor opção é a vacinação. A Supravac 10 é capaz de prevenir a doença garantindo maior sanidade e desempenho produtivo.

 

 

Ingo Mello

Departamento Técnico Ourofino Saúde Animal

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