22 out 2018

Protocolo de secagem favorece produção e bem-estar do gado leiteiro

Em 2017, fazendas do mundo todo produziram 798 bilhões de litros de leite. O dado faz parte do Anuário Leite 2018, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que apontou ainda um crescimento significativo no mercado nacional: o País quadruplicou a produção e somou 35,1 bilhões de litros. Para que o número continue em crescimento, especialista da Ourofino Saúde Animal destaca a necessidade de os produtores valorizarem o processo de secagem.

Recomendada entre 45 e 60 dias da última lactação, a técnica é uma estratégia para diminuir as mastites nas propriedades, doença que provoca alto impacto para o setor. Ainda segundo a Embrapa, no Brasil, a enfermidade provoca perdas econômicas variadas, como descarte de leite e animais e, a principal delas, queda de 25% a 42% da produção.

“É imprescindível que as vacas leiteiras passem por uma fase de descanso, inclusive para promover a qualidade do produto final, já que a mastite pode interferir na propriedade físico-química do leite, com indicadores elevados de Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT), o que também prejudica o desenvolvimento do setor em mercados cada vez mais exigentes, internos e externos”, informa Gustavo Paranhos, gerente de Produtos para Gado de Leite da Ourofino. Atualmente, a exportação de produtos lácteos representa 38 mil toneladas para o Brasil e pode se tornar ainda mais relevante ao longo dos anos, de acordo com análise do Anuário Leite 2018.

Assim, para manter a propriedade com números suficientes para atender à demanda crescente nos campos nacional e internacional e tornar o processo mais evoluído para as fazendas, a Ourofino Saúde Animal desenvolveu um protocolo de secagem composto pelo antibiótico Ciprolac Vaca Seca e o selante intramamário Sellat. Em conjunto, as duas soluções ajudam a reduzir o número de casos de mastites após o parto.

“Com o protocolo de secagem é possível acelerar a formação do tampão de queratina, que protege o teto de infecções intramamárias. No geral, 50% das vacas com produção acima de 21 kg de leite/dia ainda permanecem com o canal do teto aberto seis semanas após a secagem. Com o selante é possível suprir essa má-formação do tampão”, orienta Paranhos. O especialista também pontua que “a terapia de secagem trata infecções subclínicas existentes no momento da secagem e previne possíveis infecções no período seco”.

 

Foto: IStock

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