05 nov 2015
Estudo mostra impacto da coccidiose subclínica na produção leiteira
Médicos-veterinários das equipes técnica e comercial da Ourofino Saúde Animal desenvolveram o estudo “Frequência de eimeriose subclínica em bezerras nas bacias leiteiras das regiões de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina”. O trabalho foi apresentado no 42º Conbravet (Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária e 1ª Congresso Sul-Americano da Anclivepa), em Curitiba (PR), entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, e mostra a frequência da eimeriose (coccidiose) subclínica em bezerras.
“Percebemos que muitos produtores ainda não realizam os exames coproparasitológicos quantitativos (OoPG) com frequência. Muitas bezerras sem sinais clínicos da doença mostraram-se infectadas após a realização do exame. A falta de acompanhamento constante dos animais faz com que a propriedade fique sujeita a grandes prejuízos. Sabemos que os parasitas estão entre os principais causadores de perdas de ganho de produtividade dos animais e que é preciso combatê-los sem perder tempo”, explica Marcel Onizuka, especialista técnico da Ourofino Saúde Animal e um dos autores do estudo.
Entre abril e agosto deste ano foram realizados 79 exames de OoPG em nove fazendas criadoras da raça holandesa em três estados importantes para a produção leiteira no Brasil, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Os exames mostram que 63,29% das bezerras examinadas apresentavam eimeriose subclínica e a categoria mais afetada foi a das bezerras entre dois e três meses de idade.
Além de Onizuka, o estudo foi realizado pelos médicos-veterinários Ana Maria Kruger, Luis Henrique Engler, Marcus Rezende, Pietro Massari e Tarcísio Rezende.
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