13 abr 2021

Tratamento de mastite clínica: qual a melhor base de antibiótico?

Os casos de mastite clínica precisam de controle em vez de serem simplesmente tratados. Na realidade muitos casos não requerem nem tratamento. Com o uso excessivo de antibióticos, resistência aos antibióticos e aumento dos testes de detecção de resíduos no leite, os veterinários e técnicos responsáveis pelos tratamentos devem ser cada vez mais prudentes no uso da terapia antimicrobiana. Precisamos conhecer a gravidade de cada caso, fazer a terapia direcionada ao patógeno se for possível e ter uma noção da eficiência de cada base de antibiótico que fazemos.

Na mastite clínica temos três graus de gravidade que ajudam na aplicação de práticas de manejo diferentes como também nos dão um direcionamento da velocidade de progressão da doença.

  • Leve: compreendem a maioria dos casos, porém somente o leite apresenta alterações visíveis.
  • Moderados: estão entre a maioria dos casos. Embora a glândula mamária também seja afetada além do leite, eles permitem aguardar resultados de cultura. Porém, nesses casos temos que ter total atenção para a progressão da gravidade.
  • Graves: não acontecem em grande número, porém na maioria das vezes são bactérias ambientais que causam um quadro bem agressivo e pode levar à morte do animal em pouco tempo. Esses devem ser tratados imediatamente!

A terapia baseada em cultura aliada ao conhecimento do nível de gravidade da mastite ajuda a justificar o uso de antibióticos e o tratamento pode ser ajustado para determinado agente causador. No Brasil, a OnFarm® realiza essa abordagem de cultura na fazenda, ajudando a conhecer o agente causador dentro de 24 horas, direcionando melhor o tratamento e a base escolhida.

A OnFarm® realizou recentemente um levantamento sobre o uso de intramamários para tratamento de mastite clínica. Os registros contemplaram 1.441 casos de mastite clínica, observados em 137 fazendas de OnFarmers. Nesse levantamento, 8 antibióticos foram avaliados sobre a taxa de cura. Duas abordagens foram analisadas, o tratamento convencional de até 4 dias e a terapia estendida, acima de 4 dias.

Neste primeiro gráfico podemos perceber o excelente resultado de Ciprolac para tratamentos convencionais, onde percebemos um perfil de bactérias de mais fácil controle e que respondem bem ao tratamento, como S. agalactiae ou S. não-aureus. Ciprolac apresentou taxa de cura clínica de 77%, apoiando o fato do amplo espectro de ação do produto.

Nessa segunda avaliação, foi observado que o Ciprolac está entre as melhores bases farmacológicas para tratamento com terapia estendida, aquela realizada principalmente para bactérias de difícil controle como S. aureus e S. uberis que são bastante desafiadores e tendem a cronificar o caso clínico. Ciprolac foi eficaz na cura clínica desse perfil de bactérias analisado, mostrando sua alta permeabilidade na glândula, mesmo em casos mais difíceis. Tratamento assertivo e com baixo descarte no leite.

Para acesso ao relatório completo da OnFarm, acesse aqui.

 

Bruna Gomes

Departamento Técnico Ourofino Saúde Animal

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