10 set 2019

Saúde intestinal das aves. Por que ela é tão importante?

Estimativas do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontam que o Brasil deverá produzir 2,3% mais carne de frango e as exportações devem crescer em 3% em 2019. O consumo de carne de frango também deverá aumentar, em 1,5%. O aumento da indústria avícola tem sido mais rápido do que outras indústrias de animais para a produção de alimentos.

Todo esse crescimento está ligado à cadeia produtiva como um todo. Porém, quando voltamos as atenções às aves, mais precisamente para o trato gastrintestinal (TGI), é que observamos a estreita relação com a produtividade. As doenças ou agentes que atuam sobre o TGI são de extrema importância, pois esta é a via de absorção de nutrientes e contribui para o desenvolvimento das aves.

Considerando que a ração representa de 70 a 80% dos custos de produção, a integridade dos mecanismos digestivos e absortivos dos nutrientes no trato digestivo é de vital relevância para o bom desempenho das aves.

A disbiose ou desequilíbrio da microbiota intestinal são as patologias frequentemente causadoras de alterações inflamatórias e gastroentéricas. Estas podem ser classificadas como infecciosas, sendo o Clostridium perfringens, bactéria gram positiva, um dos principais agentes causadores podendo afetar até 33% da produção. As perdas ocorrem principalmente pela piora da conversão alimentar, redução do ganho de peso e aumento na condenação de carcaças. A disbiose de origem não infecciosa pode ser representada por algum tipo de trauma físico devido à granulometria não adequada da ração, causando lesões em diferentes níveis, dependendo da intensidade da injúria.

As gastroenterites nos primeiros dias de vida podem comprometer de maneira irreversível o TGI, incapacitando-o de realizar suas funções fisiológicas o que predispõe a ave a ter gastroenteropatias irreversíveis, má digestão e/ou má absorção pelo resto do ciclo produtivo, ou seja, redução dos índices zootécnicos, como perda de peso, e em casos mais graves podendo gerar um aumento da mortalidade das aves e, consequente, perda em rentabilidade.

Diante dessa situação, desde os primeiros dias de vida da ave, o Enragold, potente aditivo melhorador de desempenho, atua na manutenção da microbiota intestinal, auxiliando no controle de possíveis distúrbios entéricos.

Com isso, permite-se um maior volume de nutrientes disponíveis às aves, ocasionando um maior ganho de peso e melhora da conversão alimentar. Esses benefícios se estendem durante todas as fases da vida do animal, melhorando a absorção dos nutrientes contidos na ração.

Enragold deve ser utilizado via ração na dosagem de 5 a 10 ppm (63 a 125 g/ton de ração) nas fases pré-inicial, inicial e crescimento, e de 3 a 5 ppm (38 a 63 g/ton de ração) na fase final. É um produto cuja ação é apenas na luz intestinal, não apresentando, com isso, período de carência. Além disso, a formulação granulada do Enragold confere melhor homogeneidade das partículas do aditivo quando misturado à ração. Isso proporciona uniformidade da ração produzida e, consequentemente, a certeza de que todas as aves estarão ingerindo a quantidade recomendada do produto.

Gisele Ravagnani

Analista Técnica Aves & Suínos

Tags

Newsletter

Cadastre seu e-mail e receba nossa newsletter.


Deixe o seu comentário