25 jun 2012

Principais usos das proteínas de fase aguda na produção suína

Monitorização da Saúde e Estado Sanitário dos Animais. Identificação de Enfermidades Subclínicas A avaliação objetiva das enfermidades subclínicas em suínos criados nas condições de produção atuais é bastante complicada, já que os métodos tradicionais de exploração clínica como frequência cardíaca, frequência respiratória ou temperatura retal, podem oferecer em numerosas ocasiões resultados falsamente elevados pelo próprio manejo do animal, fazendo que sua interpretação seja bastante difícil; entretanto, em muitas ocasiões não será possível detectar de forma clara enfermidades subclínicas. Isto faz com que em numerosas ocasiões a primeira evidência de uma enfermidade subclínica apareça ao realizar a necroscopia. Desta forma, qualquer instrumento diagnóstico que possa detectar enfermidades subclínicas, que passa despercebidas em grupos de animais clinicamente normais, seria de grande utilidade na produção suína (Muñoz Luna, 2006). A determinação de proteínas de fase aguda é um instrumento para a monitoração do estado sanitário de granjas suinícolas, se baseando no nível de inflamação e dano celular. Essa técnica é considerada mais sensível, já que a concentração das proteínas da fase aguda são alteradas em qualquer enfermidade subclínica. As granjas com piores estado sanitário têm valores de PFAs superiores. Desta forma, pode se considerar que a determinação de proteínas de fase aguda a nível de granja como um dos melhores parámetros objetivos para indicar as condições higiênico-sanitários das explorações. O uso de proteínas de fase aguda em nível prático seria recomendado para monitorar e controlar o estado sanitário das explorações suínas nas seguintes situações: • Dentro de um protocolo de controle sanitário de várias fases, onde as proteínas de fase aguda indicariam a presença de enfermidades subclínicas ou presença de fatores estressantes nas explorações, que em uma segunda fase deveriam identificar e tratar de solucionar (Muñoz Luna, 2006). • Para erradicar a introdução de patógenos em granjas sadias e não infectadas, mediante o controle de todos os suínos que sejam introduzidos na granja e assim evitar a inclusão de suínos portadores de alguma enfermidade aparentemente sadios (Muñoz Luna, 2006). • Para detectar riscos altos de mortalidade em suínos transferidos do período de transição a engorda, já que observaram um aumento na concentração de haptoglobina antes do aparecimento de sinais clínicos de enfermidades, sendo um bom marcador prévio de enfermidades que podem se desenvolver de forma evidente no futuro (Muñoz Luna, 2006). Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Zootecnista pela Universidade Estadual de Londrina. Por Maycon Secani Cunha, Zootecnista, Depto Aves & Suínos, Ourofino Agronegócio

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