Artigos - Mastite clínica no pós-parto: resultado do período seco?

29 mar 2022

Mastite clínica no pós-parto: resultado do período seco?

Quando comparamos uma glândula mamária não infectada e uma glândula mamária infectada durante o período seco, vemos que existe um risco maior de mastite clínica durante a próxima lactação. Ainda, a mastite clínica em vacas que tiveram novas infecções durante o período seco acontece de forma mais rápida após o parto do que em vacas não infectadas no mesmo período. Portanto, as estratégias de controle de novas infecções durante o período seco são fundamentais para diminuir as taxas de mastite clínica após o parto. Porém, vários fatores podem influenciar de forma conjunta o aparecimento do caso clínico, como por exemplo as características individuais das vacas, as instalações da fazenda e a forma com a qual o manejo é realizado no período seco.

Vacas com CCS alta, acima de 200.000 células/mL tem maior probabilidade de desenvolverem novas infecções e o grande problema é que a infecção pode aparecer no final de uma lactação e permanecer até o início da próxima lactação, quando o protocolo de secagem é mal realizado. Vacas mais velhas também possuem maior risco de casos clínicos após o parto, o que vem sendo sugerido pelas alterações anatômicas do teto e diminuição da capacidade imunológica.

Dos fatores de manejo associados ao desenvolvimento da mastite clínica, estão a falta de higiene, pelo maior desafio de patógenos do ambiente, higiene na administração da bisnaga de vaca seca, instalações do início e do fim do período seco e a área de parto.

Algumas estratégias podem ser implementadas na secagem para melhorar a saúde do úbere pós-parto. Na nutrição, podemos garantir o adequado balanceamento de vitaminas e minerais; realizar vacinações quando o temos perfis de infecção muito estabelecidos na propriedade bem como estabelecer um padrão de duração de período seco para todos os animais. Por isso, o cuidado durante o momento da secagem é fundamental. A realização de testes diagnósticos deve ser feita quando possível, para estabelecermos a dinâmica de infecção da fazenda e atuar diretamente no patógeno causador dominante. Por fim, atenção necessária à vaca seca, em ambiente confortável e alimentação adequada até o momento do parto.

A Ourofino Saúde Animal possui um protocolo de secagem poderoso! A dupla Ciprolac Vaca Seca e Sellat possuem resultados comprovados a campo com mais de 2.000 quartos mamários analisados. O protocolo Ourofino demonstrou alta taxa de cura clínica das mastites vindas da lactação, como também diminuiu as novas infecções durante o período seco. O resultado: menos mastite clínica nos primeiros 60 dias após o parto.

Taxa de cura microbiológica

Bruna Gomes Alves

Especialista Técnica em Saúde Animal da Ourofino Saúde Animal

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Comentários

LUCIANO NOBREGA QUEIROGA

Quinta-feira, 31 de Março de 2022

Gostaria de conhecer toda a linha de produtos e acompanhar os artigos publicados

Ourofino Saúde Animal

Sexta-feira, 01 de Abril de 2022

Oi Luciano, tudo bem?

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