05 out 2021

Doença de casco em novilhas: o que fazer?

Resumo do artigo

As doenças de casco são uma das principais doenças que impactam diretamente a saúde, bem-estar e produtividade da atividade leiteira. Algumas pesquisas apontam que a incidência média no gado de corte é de 5 a 20% ao ano, e no gado leiteiro de 15% a 35%.

As doenças de casco são uma das principais doenças que impactam diretamente a saúde, bem-estar e produtividade da atividade leiteira. Algumas pesquisas apontam que a incidência média no gado de corte é de 5 a 20% ao ano, e no gado leiteiro de 15% a 35%. Quando um animal apresenta problemas aumenta muito o risco futuro de apresentar novamente claudicações e lesões. Em novilhas, isso pode significar grande impacto no desempenho produtivo futuro no rebanho, ainda mais quando vemos que a doença de casco é bem prevalente nessa categoria, dependente diretamente das condições de manejo, ambiência e conforto.

As manifestações mais comuns são as hemorragias de sola, principalmente se o terreno possui grandes desníveis ou pedras, lesões de linha branca, laminites e dermatites digitais. É reportado que após o parto, entre os 50 e 80 dias em lactação, as primíparas apresentam uma dessas patologias em ao menos 1 unha. O período de transição tem sido identificado como um importante período de risco, com aumento de estresse relacionado às mudanças fisiológicas e à mudança de instalações. Por isso, é importante o cuidado com as novilhas e futuras primíparas desde este momento!

Como reconhecer o animal doente?

Os sinais clínicos mais evidentes podem ser observados pela dor intensa, claudicação ou dificuldade de locomoção, bem como animais deitados por longos períodos, que resultam em menor consumo de alimentos e menor produção de leite. O escore de locomoção (de 1 a 5, sendo 1 um animal saudável e 5 um animal em estado muito grave, com a linha do dorso arqueada e total comprometimento de locomoção) pode ser utilizado para classificar a gravidade da lesão e guiar para os protocolos de prevenção e tratamento.

 

           

Figura 1. Novilhas saudáveis apresentando escore de locomoção 1.

 

Figura 2. Novilha com doença de casco (escore de locomoção 5).

Principais prejuízos causados

  • Redução da ingestão de matéria seca;
  • Redução na produção de leite;
  • Redução na taxa de concepção;
  • Descarte prematuro do animal;
  • Custo com tratamentos.

A melhor saída é fazer a prevenção e monitoramento de todas essas novilhas que vão parir. Fornecer o melhor ambiente pós-parto, bem como dar total suporte à rápida recuperação do animal. O casqueamento preventivo deve ser realizado em todo o rebanho, ao menos 3 vezes ao ano e o pedilúvio entra como alternativa para auxiliar na desinfecção dos casos. Sugere-se que seja realizado 1 vez na semana e que comporte no máximo 60 animais por cada 100L de solução desinfetante 5%.

Para os casos existentes, devemos sempre nos atentar em diminuir a inflamação, retirar a dor e tratar a infecção. Para isso, a Ourofino Saúde Animal conta com a excelente combinação de Lactofur e Maxicam 2%, que garante rápida regressão da lesão, melhora o bem-estar e consequentemente diminui os efeitos negativos na produtividade futura deste animal.

Acerte na escolha e tenha em mãos a melhor combinação!

Bruna Gomes Alves

Especialista técnica em Saúde Animal na Ourofino Saúde Animal

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