09 ago 2021

Atenção e cuidados: os ingredientes principais do protocolo de nascimento

É muito comum que ao visitarmos qualquer propriedade de corte o dono relatar ser o nascimento um dos principais momentos decisivos do sistema de produção. Tudo que cerca esse momento exige atenção porque vai impactar diretamente no desempenho futuro desse bezerro. Seja grande ou pequena, a fazenda precisa estabelecer uma rotina, que, se respeitada, auxilia e muito na redução dos problemas a curto ou a longo prazo. No entanto, engana-se quem pensa que o cuidado do bezerro começa no parto, ele precisa começar bem antes disso, com a atenção à vaca gestante. As vacas devem ser direcionadas para um piquete maternidade para adaptação e criação de ambiente favorável ao nascimento do bezerro. Além disso, devem ser vermifugadas, vacinadas e tratadas contra ectoparasitas, diminuindo a contaminação do ambiente para o bezerro que vai nascer.

Dentre muitos cuidados necessários com o bezerro recém-nascido, temos o bom fornecimento do colostro (garantir que realmente o bezerro tomou dentro do prazo adequado), identificação e pesagem (importantíssimos para o correto gerenciamento da fazenda) e manejo de umbigo. E é sobre esse último que vamos conversar agora.

Os problemas de umbigo (onfalopatias) estão relacionados principalmente ao grau de contaminação do ambiente e podem representar um dos principais problemas nos rebanhos brasileiros. Além do fator ambiente, as onfalopatias podem ter como causas os traumas, infecções bacterianas ou problemas congênitos. Quando mal tratadas ou com poucos cuidados, essas infecções podem evoluir para casos mais graves, causando septicemia (infecção generalizada), meningites, abcessos no fígado, bicheiras, dentre outros problemas. Além do comprometimento na saúde desse bezerro, podemos ter um resultado negativo na performance e ganho de peso desse animal. Alguns estudos falam da redução diária de peso de até 100 gramas aproximadamente quando essas infecções umbilicais estão instaladas.

Por isso, a melhor forma de evitar esses problemas e prejuízos é a adoção de um protocolo de nascimento na propriedade, que englobe além dos tratamentos preventivos um check list de ações. Logo após o nascimento, devemos fazer o corte do cordão umbilical com material higienizado, deixando sempre cerca de 5 cm restantes da parede do umbigo. A cura deve ser feita com solução de iodo a 10%, com correta cobertura do umbigo, 1 vez ao dia até que esteja completamente cicatrizado. É importante que esta solução esteja sempre limpa, não reutilizada e que façamos observações rotineiras para verificar possíveis sinais de infeção. No mesmo momento da cura do umbigo, fazemos a adoção de um protocolo de tratamento, que nos auxilie na prevenção de doenças e no rápido desenvolvimento do bezerro nessa fase.

A Ourofino Saúde Animal tem um protocolo muito eficiente para essa fase, que protege o animal das principais doenças e é claro que seja fácil de realizar logo no primeiro manejo desse bezerro. A escolha é a combinação Isocox + Lactofur + Iver OF + Lepecid. Acerte na escolha e não espere o problema aparecer!

 

Bruna Gomes

Departamento Técnico Ourofino Saúde Animal

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Comentários

Manoel Lopes de Sousa

Quarta-feira, 18 de Agosto de 2021

Melhorar o índio de prenhez na IATF

Ourofino Saúde Animal

Quinta-feira, 19 de Agosto de 2021

Oi Manoel

Segue um link dos nossos artigo sobre melhora na taxa de prenhez:

https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/tag/aumentar-a-taxa-de-prenhez-da-iatf/

Acesse também nossa pagina exclusiva sobre IATF

https://sincronize.ourofinosaudeanimal.com/


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