22 mai 2020

6 dicas para superar os desafios da safrinha

Após a colheita da safra, o produtor tem uma nova oportunidade para a produção de alimentos, período conhecido como safrinha. Mas existem alguns pontos que diferem da safra principal, demandando maior atenção e planejamento.

Algumas alterações climáticas durante esse período tornam o cultivo da safrinha mais arriscado, sendo imprescindível entender o ciclo da planta para alcançar bons índices produtivos durante o período. É necessário ter atenção a alguns pontos:

  • Menor fotoperíodo: menor tempo de exposição da planta a luz solar (dias mais curtos). Isso influencia diretamente no desenvolvimento da planta, fazendo com que seu ciclo seja estendido.
  • Menores índices pluviométricos: muitas regiões do Brasil sofrem com a diminuição/ausência de chuvas durante esse período.
  • Clima: a medida que caminhamos para o inverno, a planta acaba por sofrer mais condições adversas.

Planejar é preciso!

Um bom planejamento do plantio/colheita é preciso e a escolha de variedades de sementes mais precoces, assim a planta sofrerá menos os efeitos do ambiente.

O período da safrinha se mostra vantajoso para a produção de grãos ou de silagem. Quando falamos do processo de conservação da massa forrageira, existem alguns pontos importantes que devemos destacar para o aproveitamento total do material ensilado, reduzir as perdas e conservar os nutrientes da silagem. Sendo assim, confira 6 dicas para que o produtor tenha sucesso durante o processo de ensilagem da safrinha:

1) Colheita: preferencialmente realizá-la quando a planta atingir entre 30 e 35% de MS (silagem) e 65 a 70% de umidade (grãos)

2) Picagem do material e processamento de grãos: A maior parte das partículas deve ter entre 8 e 19 mm, e evitar ao máximo a variação do tamanho. Partículas muito grandes favorecem a seleção dos animais no cocho, enquanto partículas pequenas podem levar a problemas de ruminação, facilitando a fermentação. Os grãos de milho devem ser quebrados em 4 partes, para total aproveitamento do amido (reserva energética).

3) Compactação: deve ser realizada em camadas entre 15 e 30 cm, por todo monte de silagem, seja silo de trincheira ou superfície, com objetivo de eliminar a maior quantidade possível de oxigênio e favorecendo o aumento de temperatura para ação das bactérias ácido-láticas. Nesse caso, a densidade recomendável é de 650 a 700 kg/m³

4) Fechamento: realizar a vedação da silagem com o uso de barreiras de oxigênio, que evitam a entrada de oxigênio e realizar a cobertura com lonas convencionais dupla face de 200 micras.

5) Fermentação: deseja-se que haja uma rápida queda do pH na etapa anaeróbia do processo pela produção de ácido lático, realizado por bactérias homofermentativas. Como benefício, temos a inibição de microrganimos indesejáveis.

6) Retirada: No momento da abertura, a retirada do painel deve ser feita de maneira uniforme, evitando ao máximo o contato de grandes áreas com o oxigênio, o que pode favorecer a proliferação de fungos e leveduras. O ideal é que sejam retiradas faixas de 30 a 40 cm por dia, sendo necessário um bom planejamento do monte de silagem, para que esse manejo de retirada seja bem feito no momento da abertura.

Outra ferramenta importante é a utilização de inoculantes. Eles auxiliam na fermentação e na estabilidade aeróbia da silagem após a abertura, realizando o controle de microrganismos indesejáveis e evitando o aquecimento no cocho dos animais. E, além disso, é importante o uso de barreiras de oxigênio que evitem as perdas na superfície e laterais do monte de silagem. Já conhece nossas soluções? A Ourofino possui o Silosolve MC, Silosolve AS e SilageSeal, tecnologias que resultam e bons resultados para o seu rebanho.

 

 

Silosolve MC: É um inoculante bacteriano destinado ao controle da fermentação e dos microrganismos responsáveis pela deterioração da silagem, podendo ser utilizado em vários tipos de culturas (milho, sorgo, gramíneas tropicais), proporcionando uma rápida queda do pH e controle de clostrídios.

Silosolve AS: É um inoculante bacteriano para melhorar a fermentação e a estabilidade aeróbia da silagem, podendo ser utilizando em vários tipos de culturas (milho, cana-de-açúcar, grão úmido), dupla ação completa, com controle de fungos e leveduras, que resulta em estabilidade aeróbia.

SilageSeal: É um filme barreira de oxigênio de alta performance. Por ser um filme multicamadas, com Poliamida protegida, reduz drasticamente a passagem de oxigênio pela superfície do silo quando comparado às boas lonas do mercado. Resultam em menor descarte da silagem, mais toneladas de silagem disponíveis, mais nutrientes conservados, menos mão de obra, e excelente retorno econômico.

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Fernando Polizel

analista técnico da Ourofino Saúde Animal

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