21 abr 2014

O papel dos equinos em nossa sociedade

Cavalos e outros equídeos nem sempre foram da maneira como vemos hoje. Ao longo de milhões de anos, várias mudanças ocorreram e muitas espécies existiram, sobrevivendo de acordo com as alterações em seu habitat natural. Desde sua primeira aparição, há cerca de 4 milhões de anos, membros do gênero Equus emigraram em direções e momentos distintos. Cada uma das espécies tiveram a sua forma diferente e, sem dúvida, hábitos característicos. Na América, cavalos selvagens sobreviveram à Era do Gelo e ainda eram comuns quando os primeiros índios chegaram, mas em seguida, os rebanhos americanos desapareceram completamente cerca de 10.000 anos atrás, talvez, direta ou indiretamente, como resultado da pressão de caça humana. Assim, o hemisfério ocidental estava sem equídeos por milhares de anos até que o cavalo doméstico (E. caballus) foi trazido pela primeira vez ao Continente Americano por exploradores espanhóis no século XVI. O cavalo doméstico de hoje se assemelha parcialmente aos seus antepassados. Alguns traços em relação à sua ​conformação e coloração ainda são compartilhados, enquanto características comportamentais e fisiológicas podem ter sido alteradas pela domesticação. O relacionamento homem-cavalo tem uma história longa e variada. Enquanto a carne pode ter sido a primeira motivação no estágio inicial de domesticação, ao longo do tempo, os cavalos tornaram-se ferramentas importantes para o transporte e, assim como outros animais domésticos, estão atualmente sendo mais utilizados como animais de companhia. Diferentemente a muitos outros animais domésticos, que são mantidos principalmente para reprodução, produção de carne, produção de leite ou de lã, os cavalos assumiram uma posição na sociedade basicamente devido a sua habilidade locomotora, que permite que este animal seja utilizado como fonte de lazer e esporte, força de tração no trabalho agrícola das zonas rurais e até mesmo em programas de equitação terapêutica. Considerando que a claudicação é um dos problemas mais incidentes na espécie, vários métodos de diagnóstico e tratamento da dor tem sido atualmente estudados e propostos pela comunidade científica. Os fármacos rotineiramente utilizados para o controle destes processos dolorosos são os anti-inflamatórios não esteroidais. Atualmente existe no mercado de equinos fármacos que permitem o tratamento dos animais com segurança por tempo prolongado. O Maxicam da Ourofino é um anti-inflamatório moderno com ação potente e duradoura, indicado para inflamações no sistema locomotor de equinos.

Maxicam Gel da Ourofino: sua apresentação em forma de gel de uso oral é prática e facilita o manejo dos animais. (Foto: Daniela Miyasaka)
Portanto, sendo o papel dos equinos bem estabelecido em nossa sociedade, é nosso dever estar atento e promover o seu bem estar, garantindo desta forma sua excelente produção.

 Referências Bibliográficas: EDENBURG, N. Perceptions and attitudes towards horses in European societies. Equine Veterinary Journal. (Suppl.) v. 28, p. 38–41, 1999. FERNANDES, I.V.; JONES, E.; WELSH, E.M.; FLEETWOOD-WALKER, S.M. Pain mechanisms and their implication for the management of pain in farm and companion animals. The Veterinary Journal. v. 174, p. 227–239, 2007. FITZGERALD, G. A.; PATRONO, C. P. The coxibs, selective inhibitors of cycloxygenase-2. The New England Journal of Medicine. v. 345, p. 433-342, 2001. WARING, G.H. Horse Behavior. 2ed. 2003. 

Raquel M. Albernaz

Especialista Técnica Linha Equinos Ourofino

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